Pesquisa realizada pela Dynata concluiu que mais da metade dos brasileiros, 51%, possuem familiares que fazem uso de carteiras digitais, site para envio e recebimento de dinheiro ou aplicativos nos últimos 12 meses.
Um destaque do estudo fica no crescimento de 6% na porcentagem de uso de carteiras digitais ou aplicativos para transações financeiras no último ano por parte dos millennials – 57% fazem uso.
Atualmente, 54% dos entrevistados detalham que já possuíram um cartão de crédito com bancos ou fintechs ao longo de suas vidas financeiras.
De olho no futuro, 46% dos brasileiros afirmam que desejam obter um empréstimo ou até mesmo um cartão de crédito com uma fintech nos 12 meses seguintes. Entre os millenials o número sobe para 51%.
Considerando o tipo de instituição que o público prefere escolher para solicitar um empréstimo, os bancos tradicionais – que os respondentes já possuam contas ou empréstimos – tiveram 23% das respostas; os neobanks têm uma preferência de 24% dos entrevistados e por fim 34% afirmaram que estão confortáveis com qualquer instituição desde que os juros sejam baixos.
Dentro de um recorte geracional, para os baby boomers (1944 – 1964) a porcentagem que opta por empréstimos de instituições com as menores taxas de juros é de 37%. Tanto para a geração X (1965 – 1979) quanto para os millenials a modalidade conquista 36% das respostas.
Segurança no mundo online
Além disso, há entre os entrevistados uma crescente consideração sobre a segurança das informações fornecidas online, 84% afirmam estar preocupados em compartilhar dados pessoais – 10% são indiferentes e 6% não apresentam preocupações.
Os respondentes ainda mencionaram outras apreensões como: receio que suas credenciais sejam usadas em crimes de terceiros (67%), uso indevido de sua identidade em solicitações de benefícios governamentais (47%) e preocupação com o roubo de identidade (36%).
Quanto às informações que os consumidores preferem manter em sigilo, durante o contato com centrais de serviços ou produtos do cartão de crédito, 54% mencionaram o telefone, 53% o endereço, 51% o endereço IP, 48% a renda, 48% o nome completo e 43% as informações de membros da família.
Invasão de privacidade (72%), roubo de identidade (66%), marketing indevido (29%) e vigilância governamental (20%) aparecem como as principais considerações dos entrevistados quanto ao compartilhamento de dados pessoais.
Considerando o cenário das fraudes, 22% dos brasileiros já passaram por uma tentativa, porém ao final não foram vítimas do golpe. Por outro lado, 7% caíram em golpes e 72% não sabem se já sofreram uma tentativa de fraude.
Os esquemas de fraude mais conhecidos pelos usuários são: smishing (31%), cartão de crédito roubado ou cobrança fraudulenta (24%), golpe com Pix (24%), ligação telefônica fraudulenta (16%), fraude em site legítimo (20%), phishing (16%), dinheiro e/ou vale-presente (12%), roubo de identidade (9%) e conta hackeada (9%).
Os resultados da pesquisa foram obtidos com um total de 994 pessoas entrevistadas em outubro de 2023.
Fonte: Mobile Time