De acordo com dados da Semrush, plataforma de marketing digital especializada em visibilidade online, dos 10 sites mais visitados pelos brasileiros em junho, 4 são redes sociais. Em segundo lugar, está o Youtube, com 3.24 bilhões de visitas mensais, em quinto, o Instagram (576M), em sexto, o WhatsApp (560M) e, em oitavo, o Facebook (428M).
Importante notar que esses números se referem apenas às visitas aos sites e não incluem acessos por aplicativos.
Segundo Erich Casagrande, líder de marketing da empresa no Brasil, esse envolvimento nas redes sociais está mudando, inclusive, a estratégia de SEO das companhias. A sigla, que significa Search Engine Optimization ou Otimização para Motores de Busca, é basicamente o conjunto de técnicas que visam otimizar um site para que ele apareça nos primeiros resultados das plataformas de busca, como o Google ou Bing.
Antigamente, o SEO era visto como se pudesse rodar sozinho, focado basicamente em palavras-chave. Agora, com esse novo cenário, é preciso uma conexão maior com a marca e o seu conteúdo, alinhando os conceitos em todas as páginas em que a empresa está presente, de modo que haja sintonia entre os planos de geração de tráfego e os de marketing
Erich Casagrande, líder de marketing da SEMRUSH no Brasil
O compartilhamento de conteúdo no Instagram, TikTok, Youtube, X (Twitter) ou Facebook é uma peça fundamental na estratégia de otimização de sites. Isso porque essas plataformas funcionam como um trampolim para a construção da imagem de uma marca, já que empresas e sites com maior autoridade conseguem melhores resultados tanto pela percepção do usuário quanto dos mecanismos de pesquisa.
Essa fama é construída de diferentes formas, seja por meio de backlinks de qualidade de outras páginas, como também da força da marca para o público de redes sociais, que é muito engajado. Além disso, quando o conteúdo é compartilhado por influenciadores, há uma chance maior de ser visto por mais pessoas, aumentando a relevância da companhia
Erich Casagrande
O tráfego proveniente das redes sociais também tem mostrado um impacto crescente nas classificações de pesquisa. Embora o tráfego social não seja um fator direto de ranking, ele pode aumentar o engajamento no site, reduzir a taxa de rejeição e aumentar o tempo de permanência. Esses sinais de usuário são interpretados pelos algoritmos de busca como indicadores de qualidade e relevância.
O TikTok e o Instagram, por exemplo, com seu formato de conteúdo curto e viral, têm o poder de direcionar um grande volume de tráfego rapidamente. Vídeos populares podem gerar uma onda de visitas, aumentando a visibilidade e, potencialmente, a classificação nos resultados de busca.