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Alibaba recebe autorização para entrar na bolsa de valores em Hong Kong

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

O braço financeiro da gigante chinesa do comércio online Alibaba recebeu, na segunda-feira (19), a autorização dos reguladores chineses para ser cotizada em Hong Kong. Segundo informações publicadas online, é mais um passo na realização da provavelmente maior Oferta Pública Inicial (IPO) da história.

O Ant Group espera obter US$ 35 bilhões através da venda maciça de ações em uma oferta simultânea no centro financeiro de Hong Kong e na nova plataforma Star Market de Xangai, criada em 2019, indicou a agência Bloomberg, citando fontes não identificadas.

A empresa busca, dessa forma, obter esse valor que superaria os US$ 29,4 bilhões captados pela saudita Aramco em dezembro em Riade.

A empresa gerencia o Alipay, o sistema dominante de pagamentos online na China, no qual o dinheiro, os cheques e os cartões de crédito foram ofuscados pelos aplicativos e pelos dispositivos de pagamento online.

Alibaba na bolsa

Em setembro, a bolsa de Xangai autorizou a transação, o que significa que a empresa com sede em Hangzhou (leste da China) requer apenas uma aprovação da Comissão Reguladora Chinesa de Valores (CSRC).

Em sua apresentação de agosto, o Ant afirmou que usará o procedimento para ampliar seus pagamentos transfronteiriços e melhorar sua capacidade de pesquisa e desenvolvimento.

A decisão de não fazer a venda em Nova York é uma grande perda para os mercados nova-iorquinos e ocorre no momento em que Estados Unidos aumenta a vigilância das empresas de tecnologia chinesas.

Muitas empresas chinesas de alto nível, especialmente as do setor tecnológico, se mudaram para Hong Kong devido à tensão entre Estados Unidos e China.

A introdução do Ant na bolsa também é um golpe para Hong Kong na medida em que cresce a preocupação sobre as possíveis consequências da imposição de uma nova lei de segurança nacional na cidade.

Leia também: Ant Group, dona do Alipay, tem lucro de 560% no último trimestre

As informações são da Istoé Dinheiro