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Coronavírus: Amazon lança fundo de ajuda para motoristas e funcionários sazonais

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

A Amazon informou na quarta-feira (11) que está lançando um fundo de ajuda de US$ 25 milhões (cerca de R$ 122 milhões) para motoristas de entrega e trabalhadores sazonais em meio ao surto de coronavírus.

O “Amazon Relief Fund” ajudará os funcionários “que sofrem dificuldades financeiras durante esse período desafiador”, afirmou a empresa. Isso inclui os drivers Amazon Flex e sua rede de parceiros de serviços de entrega, que lidam com entregas de pacotes de última milha, além de funcionários sazonais, que ajudam a empresa a gerenciar a variação na demanda dos clientes durante períodos de pico e feriados.

A Amazon permitirá que esses funcionários solicitem subsídios iguais a até duas semanas de pagamento se forem diagnosticados com o novo coronavírus ou COVID-19.

A empresa também disse que fornecerá até duas semanas de pagamento a todos os funcionários diagnosticados com COVID-19 ou colocados em quarentena, com efeito imediato. Além do tempo ilimitado e sem remuneração para todos os funcionários por hora durante o mês de março.

“A saúde e a segurança de nossos funcionários e prestadores de serviços em todo o mundo continuam sendo nossa principal prioridade, pois enfrentamos os desafios associados ao COVID-19”, disse Beth Galetti, vice-presidente sênior de recursos humanos da Amazon, em comunicado.

“Os líderes da Amazon estão reunidos todos os dias para considerar a situação em evolução e estão consultando especialistas médicos para garantir que estamos fazendo todo o possível para manter nossas equipes saudáveis.” completou a executiva.

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Resposta da Amazon

A empresa tomou várias medidas para acomodar os funcionários em resposta ao surto de coronavírus. A Amazon já disse aos funcionários nos escritórios de Seattle, Bellevue, Bay Area, Nova York, Nova Jersey, Massachusetts, Madri e Itália para trabalhar em casa durante o mês de março.

No entanto, diferentemente dos funcionários nos escritórios corporativos da Amazon, muitos funcionários do centro de distribuição e condutores de entrega não podem desempenhar suas funções enquanto trabalham em casa.

A ampla rede de atendimento da Amazon, que abastece os clientes de entrega de um dia e dois dias, emprega mais de 250.000 funcionários em mais de 110 locais em todo o país. A empresa também conta, em parte, com sua própria rede de parceiros de serviços de entrega e drivers Flex para lidar com a última milha do processo de entrega.

No domingo (15), a Amazon relaxou sua política de atendimento para funcionários que “trabalham em um escritório, loja, centro de atendimento, estação de entrega ou centro de triagem” durante o mês de março. A empresa informou aos funcionários que não contaria nenhum tempo não remunerado, caso precisassem fazer isso.

Além disso, a Amazon disse que pagaria todos os seus funcionários por hora que suportam seus escritórios em Seattle, Bellevue, Bay Area, Nova York, Nova Jersey e Massachusetts. Isso inclui funcionários de serviços de alimentação, guardas de segurança e funcionários de zeladoria.

Medidas de proteção

Alguns funcionários, como os motoristas do Flex, são contratados, o que significa que eles não gozam dos mesmos benefícios que os empregados em período integral e não receberiam o pagamento se não comparecessem ao trabalho.

À medida que o coronavírus se espalhou, os funcionários da logística da Amazon fizeram uma petição pedindo que a empresa adotasse mais medidas de proteção, incluindo a concessão de licença remunerada aos trabalhadores.

“Embora a Amazon tenha feito algumas acomodações limitadas para o coronavírus, ela precisa de um plano abrangente para garantir a segurança de todos os seus trabalhadores e do público em geral, incluindo a concessão de licença remunerada aos trabalhadores e não simplesmente a extensão de nossa licença não remunerada, como foi anunciado recentemente”, segundo a petição.

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As informações são da CNBC