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Apex oficializa acordos para estimular exportação e espera gerar R$ 287 bi em negócios internacionais

Por: Lucas Kina

Jornalista e repórter do E-Commerce Brasil

Em vista de promover o mercado de exportação de produtos brasileiros para outros países, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) assinou, na terça-feira, 23 parcerias. Os convênios foram encaminhados com entidades empresariais e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O valor total chega a R$ 537 milhões.

De forma mais específica, dos mais de R$ 500 milhões em repasses, R$ 287 milhões chegam do Governo Federal por meio da Apex, enquanto os R$ 250 milhões restantes são do setor privado. A expectativa com os convênios firmados é de gerar R$ 281 bilhões em negociações internacionais.

Entre as áreas impactadas positivamente, estão exportações e investimentos do exterior em projetos brasileiros.

Apex-Brasil - acordo de exportacao - Jorge Viana
Jorge Viana, presidente da Apex Brasil (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Divisão do valor

A oficialização dos convênios marca um momento de promoção da produção do Brasil, além da busca por mais investimentos neste setor. Os recursos citados, de acordo com a Apex, devem, até 2026, ajudar cerca de 19 mil empresas de portes diversos. Com o Sebrae, serão R$ 175 milhões destinados para desenvolver produtos e metodologias novas para a jornada do empreendedor brasileiro.

De forma dividida, a Apex chegou a 14 acordos com a área de Indústria e Serviços (R$ 278 milhões). Já no agronegócio (R$ 75 milhões), foram sete convênios firmados, beneficiando itens como chocolate, balas, doces, carne bovina, frutas, máquinas, insumos e tecnologia para produção de açúcar e etanol.

O setor de móveis (R$ 33,6 milhões) contará com apoio para fortalecer as vendas para outros países.

Por fim, o convênio da Apex Brasil com a Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital tem como objetivo atrair R$ 24,5 bilhões em investimento ao país nos próximos dois anos. Neste caso, o foco será em trazer recursos estrangeiros para fundos de investimentos brasileiros. Esse dinheiro será reapllicado em empresas e projetos.