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Atacado distribuidor acumula 7,2% de crescimento até agosto e apresenta melhor resultado do ano

Por: Amanda Lucio

Jornalista e Repórter do E-Commerce Brasil

O setor atacadista distribuidor segue em crescimento em 2024, com um aumento acumulado de 7,2% entre janeiro e agosto, segundo o Termômetro ABAD, em parceria com a NielsenIQ. O destaque vai para o mês de agosto, que registrou um avanço de 11,3% em relação ao mesmo período de 2023, sendo o melhor desempenho do ano.

(Imagem: Freepik)

Desde maio, o setor apresenta uma trajetória de alta, com crescimento de 6,1% naquele mês, seguido por aumentos de 6,6%, 10,3% e 11,3% nos meses seguintes. A única exceção foi março, que teve uma queda de 4,3%. No comparativo entre agosto e julho de 2024, o crescimento foi de 1,8%, o dobro do registrado no mesmo período do ano anterior.

As empresas com faturamento entre R$ 25 milhões e R$ 45 milhões, assim como aquelas com mais de R$ 100 milhões, foram as que mais impulsionaram o desempenho positivo de agosto. Por outro lado, empresas com faturamento entre R$ 1,5 milhão e R$ 25 milhões, além das que estão na faixa de R$ 45 milhões a R$ 100 milhões, puxaram o resultado para baixo.

“O desempenho positivo do setor atacadista distribuidor em 2024 reflete o empenho contínuo das empresas em se adaptarem às demandas do mercado e às mudanças econômicas. É um resultado relevante em um momento de desafios no ambiente macroeconômico“, destacou Leonardo Miguel Severini, presidente da ABAD. Ele também ressaltou a importância de o setor acompanhar as transformações econômicas e regulatórias, como a reforma tributária e a busca por maior estabilidade fiscal.

Varejo também cresce em agosto

O varejo também registrou crescimento no mês de agosto, fechando com aumento em valor, superando julho e a média do ano. O Dia dos Pais foi um dos fatores que impulsionaram tanto as vendas físicas quanto as online, resultando em um desempenho superior ao de 2023.

Os canais de hipermercados, grandes supermercados e cash & carry também mostraram forte aceleração, com crescimentos de 4,6%, 10,2% e 14,8%, respectivamente. Em contrapartida, o setor de eletrodomésticos teve uma retração de 18% no período.

Outro destaque foi o crescimento das commodities, que tiveram um aumento significativo em valor, impulsionado por repasses de preços acima da média do ano.