Quinze dias depois de o Bradesco lançar sua carteira digital, a Bitz, a companhia acaba de anunciar sua primeira aquisição, a DinDin, fintech fundada em 2016 e que atua no mesmo mercado. O valor da aquisição não foi anunciado.
A Bitz nasceu com a meta de alcançar uma participação nesse mercado de 25% em até três anos. Mais uma aquisição está prevista ainda para este ano, segundo a companhia.
“A DinDin acelera a aquisição de know-how e traz um time experiente, o que é crucial para o plano de expansão da Bitz”, afirma o presidente da Bitz, Curt Zimmermann, em nota.
Quando a carteira digital do Bradesco foi anunciada, Zimmermann tinha adiantado que a estratégia era de crescimento agressivo e que aquisições, assim, poderiam ocorrer e disse, na ocasião, que duas já estavam sendo estudadas naquele momento. Segundo o executivo, uma das ideias era comprar “expertise”.
Investimento em pagamentos
O Bradesco vai investir na nova empresa inicialmente R$ 100 milhões, isso nos primeiros 12 meses de operação, mas as aquisições não estão incluídas neste montante.
“O expertise acumulado nesses quatro anos de operação, e o mindset de startup irão ajudar a construir o Bitz com mais agilidade e foco na inovação”, afirma a sócio fundadora e presidente da DinDin, Stéphanie Fleury.
Além do armazenamento de dinheiro e a realização de pagamentos, a Bitz permite ao cliente transferências, recebimentos, recarga de celular, pagamentos via QR Code, assim como compras online.
A carteira é aceita na rede de mais de 1,5 milhão de maquininhas da Cielo distribuídas pelo país. As pessoas jurídicas, empresas e vendedores cadastrados ao serviço poderão enviar links de pagamento aos clientes.
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