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Click to Pay deve ganhar escala em 2025, diz Mastercard Brasil

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Por: Amanda Lucio

Jornalista e Repórter do E-Commerce Brasil

A tecnologia Click to Pay, desenvolvida por bandeiras de cartões como Mastercard e Visa, deve avançar significativamente em 2025 no Brasil. A expectativa é do presidente da Mastercard no país, que prevê maior adesão ao recurso após o início da implementação em 2024.

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(Imagem: Mastercard/Reprodução)

Em fevereiro, a empresa anunciou que pretende eliminar o número do cartão de crédito impresso e o uso de senhas até 2030. A solução Click to Pay funciona como uma carteira digital, armazenando dados de cartões de forma criptografada para permitir que o consumidor finalize compras online com poucos cliques.

Atualmente, o método está disponível apenas para transações com cartão de crédito, mas há movimentações para incluir o débito.

A Visa já começou a testar métodos de autenticação para viabilizar o uso do débito na ferramenta. “O débito tem uma necessidade a mais, que é a camada de autenticação. Entendemos conversando com o mercado que isso é necessário”, afirmou Fernando Amaral, vice-presidente de produtos e inovação da empresa.

Apesar do potencial, o uso ainda é limitado. De acordo com levantamento da consultoria GMattos, o Click to Pay está presente em apenas 3,4% das lojas online monitoradas. A consultoria destaca que a expansão do sistema exige adaptações por parte de bandeiras, bancos, credenciadoras, lojistas e consumidores. Um dos entraves citados é a ausência da opção de Click to Pay na finalização da compra (check-out).

Segundo o responsável pelo estudo, Gastão Mattos, alguns avanços já foram observados após o levantamento, realizado em março. Bancos começaram a disponibilizar o cadastramento de cartões para o Click to Pay diretamente em seus aplicativos, o que torna o processo mais fluido. “Simulamos a operação e a usabilidade parece muito boa. O fluxo é simplificado, sem necessidade de cadastrar o dispositivo para utilizar a funcionalidade. É um passo importante para a tecnologia ganhar tração”, avaliou.

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