Além das 150 mil novas lojas virtuais abertas na pandemia, segundo dados da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), os clubes de assinatura também se tornaram uma excelente saída para que empresas continuassem a vender durante a crise.
Segundo levantamento realizado pela Betalabs, empresa especializada em tecnologia para gestão de comércio eletrônico, em 2015, existiam cerca de 300 empresas nesse setor. Já em 2020, o número estimado é de quase 4 mil clubes. Em reais, o mercado movimentou cerca de R$ 1 bilhão no Brasil no ano de 2019 e, até o momento, cresceu em torno de 12% em faturamento, comparando com o ano anterior.
De acordo com a empresa, durante a pandemia foram lançados 800 novos clubes em todo o país e a estimativa é de que, por dia, 600 novos consumidores assinem os mais diversos tipos de pacotes. Os clubes estão em maior concentração em São Paulo (30%), Rio de Janeiro (13%), Minas Gerais (12%) e Rio Grande do Sul (9%).
Livros no ranking de assinatura
Os segmentos que mais se destacam nessa modalidade são Livros (27%), Bebidas (18%), Alimentos (17%), Cuidados Pessoais (12%) e Pet (11%), o restante da fatia, ou seja, 15% é dividida em outras categorias menores.
“Há uma grande vantagem das marcas em disponibilizarem seus produtos em clubes de assinatura, uma vez que se tornam vendas fixas e garantidas por um determinado período, principalmente, nesse momento de crise que as empresas estão enfrentando. A Betalabs atende mais de 500 clubes de assinatura, e esse número não para de crescer. O sucesso é inegável”, comenta Luan Gabellini, sócio-diretor da Betalabs.
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