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Compra via smartphones impulsionou alta do e-commerce em 2020, aponta FIS

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

A compra via smartphones impulsionou o crescimento do comércio eletrônico no país e deve crescer 17% ao ano nos próximos quatro anos, segundo estudo da Worldpay from FIS. O relatório ainda revela que o e-commerce brasileiro deve crescer 12% ao ano até 2024. Já as vendas realizadas pelo desktop, estão crescendo 6% ao ano no mesmo período.

De acordo com os dados, o mercado de comércio digital do Brasil cresceu 22%, em 2020, índice mais rápido dos últimos cinco anos. O estudo “The Global Payments Report 2021”, conduzido pela Worldpay from FIS, mapeou as principais tendências em pagamentos e e-commerce em 41 países, incluindo os da América Latina. O Brasil hospeda o maior mercado de e-commerce na região.

O levantamento mostra que os cartões de crédito e as carteiras digitais foram os métodos de pagamento online mais populares no ano passado, com 43% e 17%, respectivamente, da preferência dos usuários.

Dinheiro em desuso

No que diz respeito a compras realizadas nos pontos de vendas, embora o dinheiro seja a principal forma de pagamento nos dias de hoje, os cartões de crédito devem eclipsar o dinheiro no ponto de venda até 2024, à medida que a inclusão financeira cresce no Brasil.

Paralelamente, à medida que as carteiras digitais ganham o mundo, elas devem se tornar o método de pagamento de crescimento mais rápido nos próximos quatro anos, crescendo 24% ao ano durante esse período e dobrando sua participação no mercado para 16% até 2024.

O estudo prevê que o uso do dinheiro cairá 9% ao ano nos próximos quatro anos e perderá 15 pontos percentuais da participação geral no mercado de compras offline. À medida que a pandemia diminui, o relatório projeta que as compras offline crescerão 4% ao ano até 2024 para um mercado de US$ 809 bilhões.

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Fonte: Computer World