Há um interesse crescente por novas formas de pagamento na América Latina e no Caribe, é o que indica a terceira rodada do Visa Covid-19 Consumer Sentiment, estudo sobre as preferências dos consumidores durante a pandemia.
De acordo com o levantamento, 78% dos entrevistados na região esperam usar esse tipo de tecnologia no futuro e esperam inovações como compras em redes sociais, pagamentos via aplicativo de mensagem, biometria, criptomoedas entre outras formas.
O estudo mostra ainda que em dezembro de 2020, 48% dos consumidores disseram ter usado o pagamento por aproximação (cartões, carteiras digitais e acessórios inteligentes), ante 23% em abril. As carteiras digitais continuam ganhando terreno e 20% dos consumidores dizem usá-las nos pontos de venda.
A tendência de pagamentos por aproximação confirma os padrões de consumo observados entre os portadores de cartão na América Latina e no Caribe. Em novembro de 2020, a penetração dos pagamentos por aproximação na região ultrapassou a marca de 15%, o que representa um crescimento anual de 130% na comparação com novembro de 2019.
“Os consumidores estão aprendendo a viver em um ambiente mais dinâmico e fragmentado. Eles saem mais e procuram formas mais seguras e inteligentes de comprar e pagar”, disse Vanesa Meyer, vice-presidente de Inovação da Visa América Latina e Caribe. “As mudanças de comportamento provocadas pela pandemia, que antes pareciam temporárias, estão se tornando permanentes, fazendo surgir um novo perfil. Um consumidor que compra em qualquer lugar e a qualquer momento, especialmente se houver opções de pagamento por aproximação disponíveis.”
O estudo também descobriu que o interesse pelo comércio eletrônico continua forte — quase metade dos consumidores disseram comprar pela internet uma ou mais vezes ao mês, ao passo que 71% planejavam manter a atual frequência de compras online.
Além de terem aumentado o uso de cartões de crédito e débito, os consumidores também disseram estar usando cada vez mais as carteiras digitais nas compras pela internet (26%), pois as consideram os métodos mais seguros para pagar online.
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Fonte: UOL, com Estadão Conteúdo