De acordo com os Correios, a estatal realizou no último fim de semana (22 e 23 de agosto) a entrega de mais de 1,2 milhão de cartas e encomendas em todo o país. Para garantir as entregas mesmo diante da greve de funcionários que ainda está em vigor, foi necessário a colaboração de empregados das áreas administrativas da empresa, além de veículos extras. As informações são da Agência Brasil.
Segundo comunicado pela empresa, os serviços de atendimento continuará aberta em todo o país, assim como os serviços de entrega, incluindo PAC e SEDEX. No entanto, como determinado no começo da greve, as postagens com hora marcada continuam suspensas.
“A Coleta Programada não sofreu alteração, assim como a Logística Reversa, que permanece operando normalmente em nossas agências, bem como o serviço de telegrama, que continua sendo prestado com um acréscimo de um dia ao prazo previsto de entrega”, afirmou a empresa.
Sobre a greve
De acordo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (Fentect), parte dos trabalhadores decidiu suspender as atividades diante da proposta de privatização da estatal e pela manutenção de benefícios trabalhistas.
A categoria também reivindica mais atenção, por parte da empresa, quanto aos riscos que o novo coronavírus representa para os empregados.
Leia também: Correios entram com dissídio coletivo no TST por falta de acordo sobre greve.