Pesquisa realizada pela DHL revela que o e-commerce deve crescer cerca de 22% ao ano em toda a América Latina. O estudo foi dividido em três segmentos e algumas regiões: Brasil e México – mercados maiores; Colômbia, Argentina, Chile e Peru – médio porte; América Central e Caribe – menores.
Segundo o estudo, as empresas que têm uma boa relação com seus clientes têm sucesso em suas vendas online. O levantamento ainda aponta informações como a importância redes sociais, a relevância dos grandes marketplaces e, principalmente, os problemas de logística.
Entre os principais problemas estão: lentidão no processo, congestionamentos, infraestrutura para entrega no last mile e complexidade dos processos de logística para casos como devolução e trocas.
O alto índice de trocas é, atualmente, um dos maiores obstáculos do setor. No Brasil, as devoluções respondem por 25% das compras totais. Já os Estados Unidos, categorias como moda possuem taxas de troca em torno de 50% nas lojas online e nas unidades físicas cerca de 9%.
O material ainda apresenta cinco elementos que compõem um centro de distribuição:
- Zona de livre comércio
- Infraestrutura eficiente (portos e aeroportos)
- Regulamentação comercial e aduaneira
- Conhecimento específico de logística de e-commerce
Cooperação entre indústrias
Já outro estudo realizado pelo Crunchbase, sobre o segmento, a perspectiva é um aumento de 21,3% nas vendas do varejo em e-commerce para 2020. No Brasil, de acordo com a Euromonitor e PayPal, até 2020, o segmento sairá de US$ 19,5 bilhões para US$ 28 bilhões, um aumento de 43,5%.
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