O mercado de comércio eletrônico brasileiro já é atendido por quase 600 startups e empresas, que oferecem os mais diversos serviços em diferentes áreas de atuação. O dado faz parte do estudo Scape Report E-commerce 2020/2021, produzido pela Pipeline Capital.
A produção do ecossistema é uma parceria do E-Commerce Brasil e seus mantenedores com a Pipeline, especialista na criação de reports. A ideia é mostrar de forma clara como o comércio eletrônico brasileiro cresceu nos últimos anos e destacar as principais empresas que fazem a engrenagem funcionar.
O estudo traz um mapeamento inédito das principais empresas que atuam no comércio eletrônico no Brasil, em diferentes áreas. São ao todo 598 empresas identificadas em nove categorias.
A maior delas é a categoria de marketing e vendas, com 168 empresas (28% do total) – incluindo desde agências de marketing digital e plataformas de gestão de clientes (CRM) a serviços online de comparação de preços e empresas que oferecem programas de fidelidade.
Também foram mapeadas no estudo empresas das áreas de implementação e plataformas de e-commerce, meios de pagamento, marketplaces, gestão das operações, logística, atendimento a clientes, segurança e suporte.
Crescimento do e-commerce
O crescimento das vendas pela internet no país tem impulsionado o surgimento de um número crescente de empresas para oferecer diferentes serviços para varejistas que apostam cada vez mais no canal digital.
“O e-commerce brasileiro passa hoje pela sua maior diversificação desde as primeiras operações em meados dos anos 1990, como o estudo Scape Report de E-commerce deixa claro”, disse Pyr Marcondes, sócio da consultoria, à Exame.
Segundo ele, existe hoje uma pulverização dos serviços relacionados ao e-commerce e também uma alta demanda por inovação constante nos modelos de negócios das empresas que atuam no setor.
“Para 2021, todas essas tendências devem se aprofundar. Veremos nascer novos subsetores, novas plataformas internacionais vão desembarcar no Brasil e algumas novas serão criadas aqui mesmo. Deverá ser um dos setores mais promissores e pujantes da economia do país”, afirmou Marcondes à publicação.
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Com informações da Exame