A procura por eletrônicos nos próximos 12 meses será maior para 68% dos consumidores de classes sociais com menor renda (C, D e E), segundo a PwC e o Instituto Locomotiva. Os dados são do levantamento “Mercado da maioria – Como a força da população de baixa renda está transformado o setor de varejo e consumo no Brasil”.
Com crescimento nos últimos anos, de acordo com a pesquisa, este setor da sociedade também contam com mais participação nos últimos 10 anos. Em respostas colhidas para o estudo, 45% afirmam que consumiram mais eletrônicos neste período.
No futuro, a tendência prevista pela PwC é que o aquecimento neste segmento siga para essas classes. Ao todo, 34% afirmam que pretendem continuar comprando produtos do gênero.
Apesar disso, ainda existem barreiras na jornada destes consumidores até a compra em si. Uma delas, conforme dados da pesquisa, é o acesso limitado a crédito.
Ao todo, 20% dos respondentes tenham interesse em produtos eletrônicos, mas não tem condição de arcar com os custos nos moldes de pagamentos atuais. Além disso, 36% afirmam que, caso tivessem mais poder de crédito, comprariam mais itens dessa categoria.
Entre as classes C, D e E, o mercado da maioria representa 76% da população brasileira e responde por quase metade do consumo do país. A pesquisa foi realizada com mais de 2,3 mil pessoas e contou ainda com entrevistas por vídeo com lideranças de grandes empresas do setor de varejo e consumo.