Um levantamento da TransUnion, chamado de Consumer Pulse, mostrou como o consumidor brasileiro está se comportamento em relação ao varejo. Em específico, os dados mostram prevalência do BNPL (Compre agora, pague depois, em tradução livre) no país, além da preocupação com fraudes e interesse na ampliação de gastos nos próximos meses.
Em termos de pagamento, o Consumer Pulse mostra que um terço dos brasileiros afirma já ter usado o método de pagamento Compre Agora, Pague Depois (BNPL). O índice chega a 31%.
Um dos principais motivos para o uso do modelo de pagamento, segundo aponta o estudo, é a facilidade para obter crédito no Brasil.
“Experiências de compra com menos atritos para o consumidor impactam diretamente a taxa de conversão de clientes, evitando abandonos ao longo da jornada e construindo fidelidade ao entregar a agilidade demandada pelo consumidor atual. Para isso, é fundamental que as empresas tenham confiança e insumos para tomarem decisões de forma instantânea, reduzindo o tempo de espera e aprimorando a interação com o consumidor nesta jornada”, afirma Claudio Pasqualin, Chief Product Officer (CPO) da TransUnion Brasil.
Segurança
Entre os brasileiros, 29% dos entrevistados disseram ter sido alvo de tentativas de fraude online, por e-mail, telefone ou mensagens de texto no primeiro trimestre. Desses, 6% afirmaram ter sido vítimas.
Entre aqueles que disseram ter sido alvo, 29% relataram ter sido por meio do golpe do Pix, um aumento de cinco pontos percentuais em relação ao quarto trimestre de 2023.
“O desafio é justamente encontrar o equilíbrio entre análise de risco e a experiência que promove novos negócios. Como trazer confiança e segurança ao mesmo tempo em que se oferece uma jornada de compra simplificada, ágil e criada para atender as demandas do usuário contemporâneo?”, diz o executivo.
Preocupações
Os principais gastos com aumento de preço considerados mais preocupantes são compras de mercado (75%), despesas médicas (51%) e contas fixas (50%).
Dentre as preocupações envolvendo as finanças domésticas, 30% dos consumidores experienciaram inflação nas mercadorias do dia a dia, um aumento de 1% com relação ao período anterior.