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Indiana Flipkart recebe aporte do Softbank e já vale mais de US$ 37 bilhões

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

A empresa de e-commerce indiana Flipkart recebeu US$ 3,6 bilhões em uma rodada de investimento que teve participação do Softbank. Com os novos aportes, a companhia, que pertence ao Walmart, passa a ser avaliada em US$ 37,6 bilhões.

Com a arrecadação, a empresa passa a valer mais do que o dobro do montante pelo qual o gigante do varejo norte-americano Walmart comprou uma participação de 77% em 2018.

A varejista norte-americana Walmart é dona de 77% da indiana Flipkart. Imagem: Reprodução

Desde o negócio com a Walmart, a Flipkart se expandiu para cidades pequenas, incluiu mais itens, como móveis e alimentos em sua loja online, e aumentou seus depósitos em sua corrida com a unidade indiana da Amazon.

Agora, a empresa sediada em Bangalore está explorando a abertura de capital para uma avaliação de até US$ 50 bilhões.

Investimentos na Flipkart

A nova rodada de financiamento na Flipkart foi liderada pelos investidores GIC, Canada Pension Plan Investment BoaSrd, SoftBank Vision Fund 2 e Walmart e marca o retorno do SoftBank, que vendeu sua participação de aproximadamente 20% para o Walmart em 2018.

“O reinvestimento da SoftBank na Flipkart é impulsionado por nossa experiência e convicção na equipe de gestão da empresa em continuar atendendo às necessidades do consumidor indiano nas próximas décadas”, disse Lydia Jett, sócia da SoftBank Investment Advisers.

Como sua rival Amazon, a Flipkart começou vendendo livros, mas se diversificou vendendo smartphones, roupas e outros itens.

“Vamos nos concentrar na aceleração do crescimento de milhões de pequenas e médias empresas indianas, incluindo kiranas”, disse Kalyan Krishnamurthy, presidente-executivo da Flipkart, em um comunicado.

A rápida adoção de smartphones na Índia e os dados móveis baratos impulsionaram o crescimento de startups digitais que vendem de tudo.

Várias startups indianas proeminentes também anunciaram planos de abrir o capital para lucrar com a liquidez de fundos estrangeiros. Entre elas, estão a de entrega de comida Zomato, a de serviços de pagamentos PayTM, a marca de beleza Nykaa e o serviço de carona Ola.

Ao todo, 22 empresas estrearam este ano em bolsa de valores. No primeiro semestre, o volume total arrecadado em IPOs foi de US$ 3,6 bilhões, o maior nível desde 2008. No mesmo período do ano passado, o volume arrecadado em IPOs na Índia estava em US$ 1,1 bilhão, de acordo com a Refinitiv.

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Fonte: Exame, com informações da Reuters