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Geração Z: nativos digitais sofrem 17% mais golpes online

Por: Helena Canhoni

Jornalista

Bacharel em Comunicação Social pela ESPM. Experiência em tráfego pago, cobertura de eventos, planejamento de marketing e mídias sociais.

Segundo levantamento da Akamai, golpes digitais afetam em sua maioria membros da geração Z – nascidos entre 1995 e 2010. Mesmo sendo considerados nativos digitais, os jovens de 18 a 29 anos sofrem 17% mais golpes do que a geração boomer, nascidos após a segunda guerra.

Pessoa mexendo em computador com aviso de "você tem certeza" na tela
Imagem: reprodução

Thiago Bertacchini, head de vendas da Mangopay, explica que: “os golpes que atingem a geração Z estão diretamente ligados aos hábitos de navegação do grupo. Devido à exposição diária à internet e ao consumismo exacerbado, impulsionado pelo excesso de publicidade e facilidade de efetuar compras online, práticas como sites de produtos fraudulentos, golpes de delivery e phishing (roubo de dados) os atingem mais frequentemente”.

O estudo ainda aponta que, frente à evolução das tecnologias, os golpistas adaptam os crimes para que as fraudes sejam menos identificadas pela geração mais jovem

Como se proteger online

Visando uma maior proteção, os consumidores devem permanecer atentos aos detalhes e dificultar o acesso aos dados pessoais. 

O executivo destaca algumas medidas importantes: para compras no e-commerce os clientes devem conferir o destinatário das transações; em  golpes de maquininha, é importante lembrar que os pagamentos são sempre dentro do aplicativo; e no caso de cartões e pix, os comprovante de pagamentos devem ser exigidos após o momento de entrega.

“É importante também reforçar a proteção das contas e aplicativos de banco, optando por autenticação de dois fatores e, se possível, habilitar o desbloqueio por biometria ou reconhecimento facial e estabelecer limites para transações e empréstimos”, esclarece Bertacchini.

Outro fator é o roubo de dados, associados geralmente a links maliciosos em e-mails ou mensagens de texto. A recomendação é não clicar, especialmente em URLs encurtadas ou com assuntos em tom de urgência. O ideal é conferir se existem pendências por meio de comunicações oficiais do órgão ou da empresa responsável. 

O head de vendas ainda detalha: “o objetivo é dificultar o acesso dos criminosos a áreas sensíveis dos nossos dispositivos, dando ao usuário uma segurança maior mesmo nas situações em que ele acabe entrando em contato com algum tipo de fraude”.