Logo E-Commerce Brasil

Google cria filtro para mostrar lojas mais próximas com produtos buscados em estoque

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

O Google anunciou uma nova funcionalidade que mostra lojas próximas que possuem itens buscados pelo usuário em estoque para pronta entrega. Na prática a plataforma ganha um novo filtro na área chamada “shopping”, onde os lojistas expõem seus produtos e deixam o link para o perfil de seus estabelecimentos. Será possível filtrar os locais que têm aquele item desejado para retirada imediata na loja.

Para o Google, essa área de exposição não traz uma receita direta, já que os lojistas não pagam para aparecer nesse espaço. A estratégia, portanto, é ganhar importância na busca por produtos e, assim, fazer receita — por exemplo — com publicidade, já que é possível anunciar em um carrossel no topo das buscas.

Uma das categorias que a empresa acredita que vai mais se beneficiar com a novidade é o setor de moda e calçados. “Em muitas categorias a gente sabe que ainda existe a resistência da compra online. Quando se trata de vestuário, muitos brasileiros ainda querem comprar na loja, conferir se um calçado é confortável. Essa funcionalidade também deve fazer sentido para compras de última hora, pelas quais o cliente não pode esperar”, diz Juliana Buschinelli, líder de Google Shopping para o Brasil.

Entre os dias 26 de setembro a 02 de outubro, as buscas com maior crescimento no Google no segmento de Varejo foram pela categoria de moda, com alta de 22% se comparado ao mesmo período de 2020. Outras categorias que também tiveram aumento no interesse durante o período analisado foram esportes e lazer, com 17% de alta, e alimentos, com 7%.

Dentro de moda, foi constatado que os maiores crescimentos de buscas foram pelos termos: calçado formal, com alta de 59%; mocassins, 49%; pullover, sweaters e cardigans, 47%; bolsas, malas e mochilas, 43%; e tênis esportivo, 40%.

Sobre eventuais planos de se tornar um marketplace, a plataforma deixa claro que essa não é sua estratégia e que deve seguir como uma forma de ligar o usuário aos sites das lojas e, agora, também aos estoques físicos delas, sem a ambição de se tornar um shopping virtual.

Com relação aos produtos ilegais, ou que não respeitem a política de uso do Google e que sejam listados pelos lojistas, a empresa afirma que deixa claro desde o início os itens proibidos e que derruba eventuais anúncios que descumpram as regras.

Leia também: Twitter estreia novos recursos de anúncios antes de impulso em e-commerce

Fonte: Broadcast Estadão