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Venda de livros no e-commerce cresceu 44% em 2020

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

Durante o isolamento social para conter a pandemia de Covid-19, os livros foram grandes aliados da população para ficarem em casa com algum tipo de entretenimento, segundo a Neotrust/Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce.

Segundo a empresa, em 2020, foram realizadas 14,2 milhões de compras online da categoria, valor 44% maior em relação ao ano anterior. Apesar da alta no número de pedidos, a variação no faturamento foi pequena: alta de 4%, totalizando R$ 2,1 bilhões. Na contramão das outras métricas, o tíquete médio apresentou queda de 28% no comparativo, caindo de R$ 203,38 para R$ 147,23.

“No ano passado, os brasileiros precisaram buscar alternativas para se distrair passando mais tempo em casa por conta da quarentena, isso reflete no aumento dos pedidos online realizados nesta categoria. De março a maio, primeiros meses da pandemia, as compras tiveram aumento de 52% em relação ao mesmo período em 2019”, explicou Fabrício Dantas, CEO da Neotrust, ao Diário do Comércio.

Analisando o perfil dos leitores brasileiros por gênero, as mulheres foram predominantes nas compras desta categoria: 59% dos pedidos foram realizados pelo público feminino.

Segmentando por faixa etária, brasileiros entre 36 e 50 anos lideram com 37% dos pedidos. Em seguida estão os leitores entre 26 e 35 e acima de 51 anos aparecem com 33% e 16%, respectivamente. Por fim, os mais jovens, até 25 anos, completam a totalidade com 15%. A idade média é de 38 anos.

Assim como as demais categorias, o Sudeste também lidera nas compras de livros, com 64,3% do mercado. Em seguida, estão a região Sul com 13,7% e Nordeste com 12,7%. Por último, Centro-Oeste e Norte aparecem com 5,4% e 3,8% do total de vendas.

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Fonte: Diário do Comércio