O Mercado Livre contratou nesta semana 60 carretas para ajudar nas entregas de encomendas, à medida que o maior portal de comércio eletrônico da América Latina busca meios para dar vazão ao aumento expressivo das operações devido à pandemia do coronavírus e depender menos de terceiros.
Os caminhões com capacidade média para transportar em média 5 mil pacotes cada serão usados entre os três centros logísticos do Mercado Livre no país (dois em São Paulo e um na Bahia) e centrais menores para Rio de Janeiro, Distrito Federal, Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul e mesmo cidades no interior paulista.
Até agora, a empresa usava os caminhões de forma avulsa e, com a manutenção do elevado nível de encomendas decidiu “envelopar” os veículos com as cores e o logotipo da companhia, resultado de contratos firmados nesta semana para operação dedicada.
“Até o fim do ano, devemos estar operando com cerca de 150 dessas carretas”, disse Leandro Bassoi, vice-presidente do Mercado Envios, braço de logística do Mercado Livre, à Reuters.
Segundo o executivo, os caminhões são contratados de pequenas empresas de logística espalhadas pelo país. Não há planos do Mercado Livre de ter uma malha própria, disse ele.
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Expansão em meio à pandemia
O movimento ocorre em meio à forte expansão do comércio eletrônico, acelerada desde março com o fechamento do varejo físico pelas medidas de isolamento social.
A transportadora Braspress acertou no início do mês a compra de 235 caminhões extra-pesados da Mercedes-Benz para atender demandas de clientes do e-commerce. E o Grupo Vamos anunciou na segunda-feira (24) a compra de 1.350 caminhões da Volkswagen, o equivalente a cerca 10% de sua frota atual de aluguel de veículos comerciais de 14 mil unidades.
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