A Meta informou, nesta semana, que pretende criar anúncios menos personalizados na Europa. A medida tem relação com embates da companhia com reguladores locais envolvendo proteção de dados e legislação antitruste.
A partir das próximas semanas, cidadãos de países que integram a União Europeia (UE) e consomem produtos da Meta poderão escolher os anúncios que querem ver. Para isso, a companhia trará as campanhas em “contextos”, considerando o que o usuário acessa em uma sessão específica nas plataformas. A mudança também impacta usuários no sentido de idade, sexo e localização.
De forma oficial, a companhia comunica que todas as alterações colocadas em prática neste sentido visam alinhamento com os reguladores antitruste da Europa. Outro exemplo de adequação parecida que podemos ver no futuro é o da Apple, que foi multada por essas autoridades no início de novembro por descumprir regras para Big Techs.
Além desta ação, a Meta também reduzirá o valor das assinaturas sem anúncios em cerca de 40% para usuários da região. O objetivo, neste caso, também é acalmar os ânimos com autoridades europeias.
No mais, o foco do bloco político e econômico europeu é facilitar a navegação dos usuários nos demais serviços online concorrentes da Meta. Isso inclui lojas de aplicativos, mídias sociais e navegadores de internet.