O México fixou, a partir de 1º de janeiro, uma taxa específica para importação de produtos por meio de plataformas cross-border e de qualquer valor. A medida estabelece uma alíquota de 19% e vale para compras em serviços provenientes de países sem acordos comerciais, como a China.
A tributação, que coloca o país em par com a “taxa das blusinhas” praticada no Brasil, afeta diretamente empresas como Temu e SHEIN. Já para os EUA e Canadá, por conta do acordo via Nafta, o México implementou uma isenção para compras até US$ 50 e alíquota de 17% para compras até US$ 117.
A ação, como em terras brasileiras, é uma reação ao espaço que representantes do e-commerce asiático vinham tomando entre os consumidores. Além disso, o recém-eleito presidente dos EUA, Donald Trump, comentou sobre o México servir, hoje, como “porta de entrada” para produtos vindos da China.