O PIX, serviço de pagamentos instantâneos em desenvolvimento pelo Banco Central e que será oferecido por diversas instituições financeiras a partir de novembro, tem o potencial de acelerar a entrega de produtos comprados no comércio eletrônico, segundo o diretor de organização do sistema financeiro e de resolução do BC, João Manoel Pinho de Mello.
Em entrevista ao Mobile Time, o executivo afirma que isso será possível pelo fato de a confirmação do pagamento acontecer de forma mais rápida que outros métodos, como boletos, TEDs e DOCs.
Na segunda-feira (1º), terminou o prazo para inscrição das instituições interessadas em aderir ao PIX, com previsão de lançamento para 16 de novembro. A adesão foi grande e o adiamento do lançamento não está nos planos do BC.
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PIX na pandemia
“Independentemente do atual contexto, o PIX faz parte de uma ação estrutural do BC. Esse projeto está inserido no pilar de inovações, que faz parte da dimensão “competitividade” da Agenda BC#, que é a pauta de trabalho do BC centrada na evolução tecnológica para desenvolver questões estruturais do sistema financeiro. Dentro da atual conjuntura, contudo, o projeto ganha ainda mais importância e relevância”, afirmou Mello.
De acordo com o executivo, a disponibilização do PIX para a população brasileira ajudaria bastante na realização de pagamentos eletrônicos no atual contexto de distanciamento social, pois o PIX é um novo meio de pagamento que possui características que ganharam ainda mais relevância no contexto dessa pandemia.
“O PIX possibilita que o usuário realize um pagamento apenas utilizando o seu smartphone. Ou seja, um pagamento que não há necessidade de contato”, segundo Mello.
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