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Scanntech destaca a importância de estratégias distintas para o e-commerce de grocery

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Por: Alice Lopes

Estagiária da Redação E-Commerce Brasil

Estudante de jornalismo e estagiária de redação no Ecommerce Brasil

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A missão da Scanntech, reforçada durante a apresentação “Do Feeling ao Facting: decifrando o E-commerce de Groceries” no Congresso E-Commerce Brasil Alimentos & Bebidas, é aproximar indústria e varejo por meio de dados concretos, proporcionando uma leitura de mercado baseada em informações reais de venda.

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(Imagem: Carol Guasti Fotografia/E-commerce Brasil)

Com 10 anos de experiência em vendas, João Maschetto, diretor comercial da Scanntech, e André Biselli, head de E-commerce da empresa, apresentaram uma análise detalhada sobre o comportamento do consumidor no comércio físico e eletrônico de alimentos e bebidas.

Performances ganham fôlego após ajustes no mercado

Após um segundo semestre de 2024 marcado pelo aumento nos repasses de preços — que pressionou a quantidade de unidades vendidas —, o primeiro trimestre de 2025 apresentou sinais de recuperação, com crescimento nas vendas em unidades, desconsiderando o efeito calendário.

As categorias de perecíveis, bebidas e mercearia registraram as melhores performances, tanto no varejo físico quanto no digital, indicando que, mesmo diante das mudanças de preço, o consumo básico se manteve resiliente.

Comportamentos similares, mas estratégias distintas

Embora o cenário físico e o digital compartilhem algumas dinâmicas, André Biselli destacou que as estratégias precisam ser adaptadas a cada canal.

O comportamento de compra no digital é diferente do físico. O consumidor online tende a buscar embalagens maiores e preços mais competitivos em diversas categorias”, afirmou.

A oportunidade de preço, aliada à praticidade, tem sido determinante. O consumidor online pesquisa mais e avalia melhor as ofertas antes de comprar, exigindo que as empresas desenvolvam abordagens específicas para cada tipo de cliente e momento de compra.

Mix eficiente é chave para performance no e-commerce

No ambiente digital, a eficiência no mix de produtos torna-se ainda mais crítica. Enquanto no varejo físico é necessário um portfólio mais amplo para assegurar a cobertura de faturamento, no e-commerce é possível atingir 80% da receita em categorias como cervejas com um número reduzido de SKUs.

Segundo Biselli, fatores como tamanho de embalagem e índice de preço ganham protagonismo. “No e-commerce, o shopper tende a preferir embalagens maiores, que entregam melhor custo-benefício”, explicou.

Essa tendência reforça a necessidade de uma construção de sortimento assertiva, que evite rupturas de canais e maximize a conversão.

Páscoa impulsiona vendas digitais e reforça dinâmica de pricing

A sazonalidade também apresentou comportamentos relevantes. Durante a Páscoa, o e-commerce registrou forte crescimento nas vendas de ovos de chocolate, especialmente na última semana antes da data comemorativa.

Varejistas aproveitaram o momento para reajustar os preços para cima, revertendo a prática logo após o período festivo. A estratégia ressalta a importância de políticas de precificação dinâmicas no ambiente digital, acompanhando o ritmo e o comportamento dos consumidores em datas especiais.

Diferenciação de estratégias: caminho para o crescimento

Para os especialistas da Scanntech, compreender as diferenças entre o comportamento físico e digital é essencial para impulsionar negócios no setor de grocery.

A correta distribuição de sortimento entre gôndola física e online, combinada à análise contínua do mix de produtos, pode ser o diferencial competitivo que sustenta o crescimento e a fidelização em ambos os canais.

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