O colapso envolvendo tarifas e alíquotas nos Estados Unidos chega, agora, ao mercado de moda. Desta vez, antecipando-se a uma medida prévia ao ‘tarifaço’, a Shein aumentou o valor de seus produtos. De acordo com a Bloomberg News, a medida atinge somente os EUA e a alta chega até 374%.

A partir de sexta-feira, 2 de maio, portanto, passa a valer uma nova tributação, que praticamente triplica o valor cobrado para importações nos EUA. De utensílios de cozinha até vestuário, as decisões de Donald Trump, presidente dos EUA, atingiram diretamente os itens comercializados pela Shein no país.
Antes, uma questão legislativa isentava a varejista chinesa do pagamento de impostos. A Temu, por exemplo, também era beneficiada por isso. Essa facilicitação deixa de existir oficialmente.
Nas últimas semanas, consumidores estadunidenses estocaram produtos da Shein por conta da incerteza inflacionária envolta à relação entre EUA e China.
Na prática
Antes, encomendas com valor inferior a US$ 800 (R$ 4,5 mil) não eram taxadas. Agora, esses pacotes devem receber um imposto de até 90% do valor total.
De acordo com especialistas, isso confirma o fato de que produtos vendidos em plataformas como Shein, Temu e outras — em sua maioria asiáticas — fiquem mais caros para os consumidores norte-americanos. Como resposta, de acordo com a Bloomberg Second Measure, as vendas dessas duas plataformas dispararam nos EUA em março já nos primeiros dias de abril.
A tendência é de uma quadro econômico cada vez mais tensionado, principalmente em razão do ‘tarifaço’ imposto pelo governo Trump à China.
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