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“Tarifaço” do Trump: ameaça ou oportunidade para o e-commerce brasileiro?

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Por: Redação E-Commerce Brasil

Equipe de jornalismo E-Commerce Brasil

Primeiro foi a China. Agora, o Brasil. Em abril de 2025, os Estados Unidos impuseram novas tarifas de importação — algumas chegando a 125%. O Brasil, mesmo sendo considerado aliado, foi incluído com um aumento de 10%.

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(Imagem: reprodução)

Mas aqui está o ponto cego que pouca gente está vendo: essa pode ser a maior janela de oportunidade da década para o e-commerce brasileiro — ou uma armadilha escondida. Tudo vai depender de alguns fatores.

Algumas possibilidades de riscos que merecem atenção:

  • Queda nas exportações brasileiras para os EUA (tarifa direta).
  • Caso a disputa entre EUA e China provoque encarecimento global (insumos, transporte, energia), o Brasil também pode importar essa inflação.
  • Fragilidade do real frente ao dólar: o aumento das tarifas pode gerar fuga de capitais dos mercados emergentes, valorizando o dólar e encarecendo a importação para e-commerces nacionais.
  • Uma possível retaliação da China pode afetar o Brasil: se houver tarifas ou restrições, às exportações brasileiras de commodities (soja, carnes, minério) podem sofrer.

Por outro lado, há oportunidades que ainda passam despercebidas:

O cenário global do e-commerce está mudando — e o Brasil pode assumir papel de protagonismo.

  • O dropshipping chinês ficou mais caro (Shein, Shopee, AliExpress).
  • Produtos brasileiros ganham competitividade no mercado interno.
  • O consumidor americano busca novas opções fora da China — e a internet é o caminho.
  • Marcas locais, estratégias D2C e logística integrada ganham espaço. Quem entender essa nova dinâmica global poderá se destacar.

Oportunidades para quem agir agora:

  • O Brasil pode se posicionar como “fornecedor confiável”.
  • Novas rotas de exportação via e-commerce.
  • Valorização da produção nacional e estímulo ao consumo local.
  • Diversificação de fornecedores, reduzindo a dependência da Ásia.

Estratégias recomendadas para o e-commerce brasileiro:

  • Diversificar fornecedores para reduzir riscos.
  • Monitorar tarifas e regulações para adaptar preços com agilidade.
  • Planejar capital de giro para enfrentar possíveis oscilações.
  • Aproveitar a brecha global para exportar com mais relevância.

Os cenários podem divergir, mas há um ponto em comum:

O que antes era previsível, agora está em aberto. E quem lidera no e-commerce não é quem tem todas as respostas…mas quem sabe fazer as perguntas certas diante das mudanças.

A capacidade de adaptação e inovação será decisiva para que o setor brasileiro de e-commerce avance nesse novo contexto.

Em um mercado cada vez mais competitivo e volátil, marcas que atuam no digital precisam de performance, mas também de visão de negócio e posicionamento estratégico.

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