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Varejo deve enfrentar estagnação no início de 2025, aponta instituição

Por: Amanda Lucio

Jornalista e Repórter do E-Commerce Brasil

Conhecido por ser um período morno para vendas, por não conter nenhuma data prioritária do varejo, o começo de 2025 tem projeções pouco animadoras. De acordo com um levantamento do IBEVAR – FIA Business School, o varejo ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, não deve registrar crescimento no primeiro trimestre, enquanto o varejo restrito tem previsão de queda de 0,29%.

(Imagem: Envato)

Entre os sete segmentos analisados pelo FIBGE, três — supermercados, produtos alimentícios e veículos e peças — devem apresentar estagnação. Já os setores de tecidos e vestuário (-0,21%) e móveis e eletrodomésticos (-2,08%) têm expectativa de retração nas vendas. Por outro lado, o estudo aponta expansão para artigos farmacêuticos (1,76%) e material de construção (1,12%).

Segundo Claudio Felisoni de Angelo, presidente do IBEVAR e professor da FIA Business School, o cenário reflete as incertezas econômicas atuais. “O consumo vinha resistindo graças ao arrefecimento das pressões inflacionárias. Porém, a crença de que a trajetória do ritmo de preços voltará a subir aumenta a insegurança, diminuindo ou postergando o consumo”, explica.