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YouTube e Shopee lançam serviço de compras online na Indonésia e planejam expansão no Sudeste Asiático

Por: Amanda Lucio

Jornalista e Repórter do E-Commerce Brasil

O YouTube e a Shopee anunciaram nesta quarta-feira (18) o lançamento de um serviço de compras online na Indonésia, com planos de expansão para outros países do Sudeste Asiático. A iniciativa acontece em meio ao aumento da concorrência com o TikTok, que também está investindo fortemente na região. As informações são da agência de notícias Reuters.

(Imagem: Freepik)

A parceria permitirá que os usuários comprem produtos exibidos no YouTube por meio de links direcionados para o Shopee, plataforma de propriedade do conglomerado de tecnologia Sea Ltd., sediado no Sudeste Asiático.

Durante o anúncio em Jacarta, executivos revelaram que o serviço deve ser expandido para a Tailândia e o Vietnã nas próximas semanas. Atualmente, o YouTube Shopping já está disponível na Coreia do Sul e nos Estados Unidos.

“A energia e a velocidade da Indonésia em relação às compras online” foram fatores decisivos para o lançamento inicial no país, afirmou Ajay Vidyasagar, diretor do YouTube para a Ásia-Pacífico.

A nova parceria coloca o YouTube e a Shopee em competição direta com o TikTok, que vem consolidando sua presença no mercado de comércio eletrônico da região. O TikTok Shop, por exemplo, movimentou US$ 16,3 bilhões em 2023, tornando-se a segunda maior plataforma de e-commerce do Sudeste Asiático, atrás apenas do Shopee, segundo dados da consultoria Momentum Works.

Questionado sobre o tamanho da parceria com a Shopee, Vidyasagar afirmou que é “muito significativa”, mas não forneceu detalhes específicos. Ele também mencionou que o YouTube Shopping será aberto a outros parceiros “de forma faseada”.

O mercado de comércio eletrônico no Sudeste Asiático, que engloba cerca de 700 milhões de pessoas, está entre os de crescimento mais rápido no mundo. Segundo o relatório da Momentum Works, as oito maiores plataformas de e-commerce da região somaram US$ 114,6 bilhões em valor bruto de mercadorias em 2023, um aumento de 15% em comparação com o ano anterior.