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Pix, dados e conversão: melhorar o pós-pagamento significa deixar de lado burocracias

Por: Lucas Kina

Jornalista e repórter do E-Commerce Brasil

A revolução entre os meios de pagamento, no fim das contas, pode ser vista como a ‘cereja do bolo’ para uma experiência de compra positiva. Contudo, mais do que isso, esse caráter adicional dentro da jornada de compra do usuário é impactado mais e mais com novidades. Ao final da última quinta-feira (16), o Congresso Digitalização do Varejo 24′ reuniu especialistas para tratar sobre esse assunto, principalmente no que diz respeito a este aspecto como decisivo para mais conversões pós-pagamento.

Pagamentos - checkout - Congresso Digitalização do Varejo 24'
Rodrigo Nasser (Itu Partners & Aster Capital), Carlos Alves (Cielo), Thiago Guerra (Stone) e Alexandre Oliveira (PagBrasil) (Imagem: Studio WTF/E-Commerce Brasil)

A apresentação começou com Carlos Alves, VP executivo de Tecnologia da Cielo, falando sobre a importância de entender o comportamento do consumidor para se guiar. Além disso, ele definiu, com base em sua experiência, os três passos para iniciar uma revolução no checkout online:

  • Automação de dados;
  • Melhoria da conversão;
  • Personalização do atendimento.

“O crescimento do e-commerce nos últimos anos foi exponencial, com destaque para as transações de cartão de crédito, que representam 22% do volume total de compras. Isso é um sinal do que agrada o público, mas também como é necessário pensar em mais formatos de pagamento que sejam adequados”, começou.

Alves ressaltou também a necessidade de automatizar dados, melhorar a conversão e personalizar o atendimento para aumentar o processo durante e pós pagamento.

Carlos Alves, VP executivo de Tecnologia da Cielo - Pagamentos - Congresso Digitalização do Varejo 24'
Carlos Alves, VP executivo de Tecnologia da Cielo (Imagem: Studio WTF/E-Commerce Brasil)

O papel do Pix

No mesmo caminho, Alexandre Oliveira, head de Vendas da PagBrasil, exacerbou a facilidade como ponto inicial da discussão de revolução no checkout. Ele enfatizou, a partir disso, como a complexidade pode arruinar um modelo de pagamento.

No caminho contrário, por exemplo, o executivo citou o Pix, pagamento instantâneo do Banco Central (BC). Para Oliveira, a fricção quase nula, além do baixo custo operacional deste formato de pagamento, são apenas algumas nuances que justificam seu sucesso atual.

“São 163 milhões de chaves Pix ativas de pessoas físicas no Brasil, além de uma média, contabilizada pelo BC, de 200 milhões de transações em um único dia. Ele já faz parte do dia-a-dia das pessoas e negócios. Por isso, as empresas precisam explorar maneiras de integrar o Pix à jornada de compra digital de forma ainda mais eficiente, eliminando páginas e janelas adicionais que podem gerar atrito e comprometer a conversão”, salientou o executivo.

Alexandre Oliveira, head de Vendas da PagBrasil - Pagamentos - Congresso Digitalização do Varejo 24'
Alexandre Oliveira, head de Vendas da PagBrasil (Imagem: Studio WTF/E-Commerce Brasil)

Oliveira também trouxe a importância de oferecer uma pluralidade de meios de pagamento, sem negligenciar a experiência do consumidor. Para ele, novidades complementares como o Pix automático são métodos que podem garantir diferenciação ao varejista e agregar valor ao processo de compra.

Flexibilidade

Para Thiago Guerra, head de Pagamentos Digitais da Stone, centralizar a experiência no cliente é uma das formas de melhoras a conversão quando o assunto é pagamento.

“A conversão depende de uma boa experiência do usuário. Utilizar ferramentas mais avançadas permite que a troca entre canais offline e online seja melhor, garantindo que a ponta da jornada, ou seja, o pagamento, também seja fluido. Por consequência, esse tipo de atenção também ajuda em quesitos de segurança, fator crucial em meios de pagamento”, explicou.

Thiago Guerra, head de Pagamentos Digitais da Stone - Pagamentos - Congresso Digitalização do Varejo 24
Thiago Guerra, head de Pagamentos Digitais da Stone (Imagem: Studio WTF/E-Commerce Brasil)

Outros pontos destacados pelo executivo foram a ‘retentativa’ dentro do processo de pagamento, que garante uma não-desistência do consumidor, além do lojista online oferecer um amplitude em opções de checkout. “Essa flexibilidade facilita e estimula a compra online, impulsionando as conversões e o sucesso do e-commerce”, complementou Guerra.

A conversa, em termos gerais, trouxe à tona a ideia de que otimizar etapas dentro do checkout pode ser o fator crucial para garantir a revolução esperada. Mais do que isso, implementar essas estratégias pode, na visão dos especialistas, garantir aos varejistas online mais agilidade no pagamento, conversões e fidelização de clientes.