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Casa e decoração: setor movimenta R$ 96 bilhões e conta com 238 mil pontos de venda, afirma ABCasa

Por: Helena Canhoni

Jornalista

Bacharel em Comunicação Social pela ESPM. Experiência em tráfego pago, cobertura de eventos, planejamento de marketing e mídias sociais.

Sala de estar decorada

Movimentando R$ 96,3 bilhões na economia brasileira e totalizando 238,8 mil pontos de venda, o setor de artigos para casa apresenta um crescimento anual de 6,1% desde 2019, de acordo com a ABCasa (Associação Brasileira de Artigos para Casa, Decoração, Presentes, Utilidades Domésticas, Festas, Flores e Têxtil). 

A região Nordeste representa 17,8% das lojas mencionadas no estudo, enquanto o Sul e o Sudeste, em conjunto, possuem 7,2% dos pontos de venda. Os dados são frutos de uma Pesquisa Setorial realizada com exclusividade pela ABCasa. 

Por outro lado, o consumo se concentra na região Sudeste, somando 47,2%. Logo na sequência aparecem o Sul (18,9%), Nordeste (17,9%) e Norte (8,9%). Contribuindo com 7,9% há aparição do Centro-Oeste. 

Eduardo Cincinato, presidente da ABCasa afirma: “houve uma mudança de mentalidade do consumidor final, que passou a ter um novo olhar para a casa e hoje investe mais em decoração”.

Empregabilidade

Ademais, de acordo com o estudo, 485,5 mil empregos diretos foram gerados em 2022. 34,6% dos novos empregos vieram de microempresas e somente 15% são fruto das grandes organizações.

“O nosso setor teve um aumento expressivo no pós-covid 19 e o resultado direto foi o aumento no número de lojas, produção e profissionais ligados ao segmento”, relata o  presidente. 

Dos novos empregos, 34,6% vieram de microempresas e somente 15% são fruto das grandes organizações. A maior parcela, 60% da mão de obra empregada, veio do Sudeste e 15,7% do total – mais de 25 mil pessoas – são empregadas no Nordeste. 

Resultados por cidades

Com enfoque em São Paulo, o consumo total da categoria atingiu 9,2%, estando a frente das outras capitais que caracterizam o top 10 do estudo. Os resultados por cidade foram, respectivamente:  Rio de Janeiro (4,5%), Brasília (2,6%), Porto Alegre (2,4%), Belo Horizonte (2,4%), Salvador (1,8%), Curitiba (1,5%), Recife (1,3%), Fortaleza (1,2%) e Goiânia (1,2%).

Com destaque no ranking, estando entre os 30 maiores mercados consumidores do Brasil, há outras cidades do interior e da região metropolitana: Campinas em 12º lugar (0,9%), Guarulhos em 14º (0,7%) e São Bernardo em 18º (0,5%). Santo André ficou em 23ª e Osasco em 26º (0,5%).

Fonte: Mercado & Consumo