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EUA revisam "brecha comercial" e planejam taxação de e-commerces chineses

Por: Lucas Kina

Jornalista e repórter do E-Commerce Brasil

A fim de fechar “brechas” na isenção de taxas para plataformas estrangeiras de e-commerce, o governo do EUA anunciou que está desenvolvendo novas regras para aplicar ao comércio cross-border. Com isso, espera-se que aplicativos como AliExpress, Shein e Temu não tenham mais a dispensa no pagamento de tributos em alguns casos.

De acordo com informações divulgadas pela Casa Branca, o novo regramento endurecerá a política de remessas internacionais, que hoje permite a isenção para aquelas que valem menos de US$ 800. A partir disso, a reinvindicação da isenção de impostos será mais complexa.

A proposta ainda passa por consulta pública e não há previsão para aplicação. A partir disso, espera-se que a participação dos e-commerces chineses no ecossistema varejista dos EUA seja impactada, realinhando níveis com a indústria local.

A medida do governo norte-americano beneficia diretamente o e-commerce e varejo nacional, que conta com a Amazon como principal expoente. De acordo com números oficiais do EUA, há 10 anos, o número de remessas internacionais chegando era de 140 milhões por ano. Hoje, anualmente, o indicador chegou a 1 bilhão.

O objetivo com isso é de também garantir que compras que chegam diretamente ao consumidor não evitem tarifas maiores.