Uma análise da Meutudo revela que, embora a maioria dos brasileiros prefira efetuar pagamentos à vista, uma parcela significativa (27,5%) opta pelo parcelamento como uma estratégia para gerenciar suas finanças. Entre os que escolhem essa forma de pagamento, 26% apontam o desejo de adotar uma abordagem financeira mais rigorosa como a principal motivação. Outros 23% buscam reduzir o valor das parcelas mensais, enquanto 16% preferem o parcelamento pela praticidade, que possibilita distribuir os pagamentos sem comprometer o orçamento de uma vez.

Por outro lado, entre os 72,5% que não recorrem ao parcelamento, 34% justificam sua escolha pela falta de cartão de crédito. Outros 24% evitam o parcelamento para manter um controle financeiro mais rígido, e 15% preferem pagar à vista para garantir descontos.
O meio de pagamento mais utilizado para parcelar compras é o cartão de crédito, escolhido por 50% dos consumidores. O Pix parcelado tem se consolidado como uma alternativa crescente, sendo utilizado por 27% dos entrevistados para dividir os pagamentos. Embora menos comum, o crediário ainda é uma opção para 14% dos consumidores.
Quanto aos produtos parcelados, os brasileiros costumam dividir o pagamento de móveis (18%), seguidos por vestuário (17%), produtos de mercado (17%) e eletrônicos (16%).
Uso estratégico
Em suma, a pesquisa revela que, apesar de a maioria dos brasileiros preferir pagamentos à vista, uma parcela significativa adota o parcelamento como uma estratégia financeira, seja para manter o controle das finanças ou por conveniência. A escolha entre pagar à vista ou parcelar depende das necessidades e do planejamento de cada indivíduo.
Para que o parcelamento seja uma ferramenta eficaz, é crucial, segundo o estudo, que seja utilizado com cautela e dentro de um planejamento financeiro adequado.
“O aumento no uso do parcelamento, especialmente no cartão de crédito, reflete a busca por maior flexibilidade financeira. No entanto, é fundamental que os consumidores fiquem atentos aos prazos e aos juros envolvidos. Quando bem planejado, o parcelamento pode ser uma ferramenta útil, mas deve ser utilizado com cautela, dentro de um orçamento controlado, para evitar impactos negativos na saúde financeira a longo prazo”, pontua Márcio Feitoza, CEO da Meutudo.
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