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Temu ultrapassa concorrentes chinesas no Brasil em menos de um ano

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Por: Amanda Lucio

Jornalista e Repórter do E-Commerce Brasil

O e-commerce brasileiro enfrentou um fevereiro desafiador,sem crescimento em nenhum dos 18 setores analisados, contrastando com o desempenho histórico de janeiro. No entanto, o segmento de importados manteve força, impulsionado pelo avanço da Temu, que se consolidou como a maior plataforma do setor.

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(Imagem: Divulgação)

Temu ultrapassa concorrentes asiáticas

Repetindo o êxito de janeiro, a Temu registrou 151 milhões de acessos em fevereiro, o maior número já alcançado pela marca no Brasil. O volume foi 77 milhões superior ao do AliExpress, segundo colocado no segmento de importados.

No ranking geral dos maiores e-commerces do país, a empresa já superou SHEIN, AliExpress e Samsung, ficando atrás apenas da Shopee. O crescimento impressiona, considerando que a Temu iniciou suas operações no Brasil em maio de 2024.

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Ranking dos 30 maiores e-commerces do Brasil – dados de visitas mensais de apps Android e web (Imagem: Conversion/Reprodução)

Cosméticos mantém estabilidade

O setor de cosméticos apresentou a menor retração entre os segmentos analisados, com queda de apenas 0,1% em relação a janeiro. Apesar do cenário geral estável, Natura e Eudora tiveram crescimento expressivo.

A Eudora registrou um aumento de 53,4% nos acessos, alcançando a quarta posição no ranking do setor. Já a Natura cresceu 42,6% e assumiu a liderança, ultrapassando O Boticário, que agora ocupa a segunda posição. A Beleza na Web completa o top 3 do setor.

Turismo recua

Após um período de alta durante cinco meses, o setor de turismo registrou uma queda de 24,2% em fevereiro. A retração era esperada, já que janeiro costuma ser o melhor mês do ano para o segmento devido às férias coletivas, enquanto fevereiro marca o retorno às aulas e uma redução na demanda por viagens.

Compras via app crescem

O comportamento dos consumidores segue mudando, com um crescimento de 11,37% nas compras via aplicativo em comparação com o mesmo período do ano passado. Em contrapartida, as visitas via web tiveram uma leve queda de 0,55%.

Atualmente, 78% dos acessos a e-commerces no Brasil são feitos por dispositivos móveis, reforçando a tendência de crescimento dos aplicativos, impulsionados pelas próprias plataformas.

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