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'Vender sem vender': influenciadores digitais trabalham de forma sutil e ganham confiança do usuário

Por: Lucas Kina

Jornalista e repórter do E-Commerce Brasil

Os influenciadores digitais estão no centro do retorno sobre investimento (ROI, na sigla em inglês) envolvendo ações de Marketing e Vendas nas marcas. De acordo com dados da CreatorIQ, em pesquisa conduzida pela Sapio Research, foi identificado que 94% das companhias enxergam mais resultados financeiros com creators do que por meio de anúncios tradicionais.

De acordo com o State Of Creator Marketing Trends and Trajectory 2024-2025, o aumento no índice citado, na comparação entre 2023 e 2024, chega a 20%. Além disso, o investimento no “marketing de criadores”, como chama o levantamento, também cresceu 143% nos últimos quatro anos.

Influenciadores digitais e anúncios tradicionais - vendas - marcas - CreatorIQ
(Imagem: Freepik)

Na prática, as grandes corporações já injetam, em média, US$ 1,7 milhão de dólares nos influenciadores digitais desde 2020. Mais do que isso, também cresceu em 74% os aportes das empresas destinados a este modelo de marketing no mesmo período, chegando a alta de 19% neste ano ante 2023.

Além da autenticidade, personalização e direcionamento comunicacional são destaques de estratégias que colocam criadores no centro. De acordo com Fabio Gonçalves, especialista no mercado de marketing de influência, a venda não é direta, mas envolve o usuário e cativa por meio da confiança.

“Diferente dos anúncios tradicionais, os conteúdos de influenciadores têm o poder de atingir públicos muito específicos, com uma linguagem personalizada. Quando um seguidor interage com um influenciador, ele não está apenas visualizando uma publicidade; ele está dialogando com alguém que entende suas necessidades, o que eleva o engajamento e aumenta significativamente o retorno sobre o investimento”, explica.

O estudo, realizado a partir da parceria entre CreatorIQ e Sapio Research, contou com 1.138 respondentes, entre eles 457 marcas, 445 agências e 231 criadores de conteúdo de 17 setores. Os insights mais atuais, de 2024, foram comparados com cinco anos de pesquisa, saindo de 2020.