Desde 2016, o Grupo Globo vem investindo em mudanças nas suas plataformas (Globoplay, Telecine, Combate, Premiere, Cartola e outros). Ao trabalharem o modelo de integração entre negócios e tecnologia, a empresa investe R$ 5 bilhões por ano em tech, o que transformou a Globoplay na segunda plataforma de streaming no Brasil, atrás apenas da Netflix. Na quarta-feira (06), durante palestra na Casa Adyen, em São Paulo, Samuel Dall’Agnol, diretor de tecnologia na Globo, afirmou “queremos competir com esses grandes players e trabalhar a personalização”.
Segundo o executivo, a garantia de entrega e experiência com produtos digitais deve ser transversal. Isto é, o meio de pagamento não deve ser uma coisa estática, feita apenas uma vez, ele deve ser dinâmico e mudar conforme a jornada do cliente. “É preciso ter assertividade para o sucesso do produto”, completa Samuel.
Com a chegada do Pix recorrente no país e adoção do modelo Click to Pay por algumas adquirentes, a jornada de pagamento tende a ser cada vez mais fluída, evitando fricções, pontuou Moira Duba. Ao manter a base do negócio em plataformas digitais, os palestrantes comentaram que as fronteiras entre as áreas de atuação de tecnologia e negócios muitas vezes se dissolvem, e o resultado dessa sólida integração é a diminuição do chargeback, por exemplo.