As vendas online referentes à semana do Dia do Consumidor cresceram 18% em comparação ao mesmo período de 2019, de acordo com a Ebit/Nielsen. O aumento representa um total de R$ 1,41 bilhões movimentados no e-commerce.
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Compras impulsionadas pelo coronavírus
O que mais chamou a atenção para as compras do Dia do Consumidor de 2020 foi a percepção de que os consumidores aproveitaram os descontos da data para se preparar para a crise gerada pelo coronavírus no Brasil e no mundo.
Em comparação ao ano passado, houve aumento de vendas no setor de Alimentos e Bebidas (33%), Eletrônicos (30%) e Eletrodomésticos (24%).
“A alta em relação a 2019 foi bastante expressiva. E percebemos que os consumidores usaram os descontos se preparar para a vida mais restritiva imposta pelo novo coronavírus”, afirmou o diretor de atendimento ao varejo e e-commerce da Nielsen Brasil, Roberto Butragueño.
Relação de vendas com declaração da OMS
O pico de vendas, 12 de março, corresponde ao dia seguinte ao anúncio da Organização Mundial de Saúde (OMS) declarando o coronavírus uma pandemia global. Dessa forma, neste dia, foi registado no e-commerce o montante de R$ 229 milhões em vendas.
As principais categorias por número de pedidos foram Eletrodomésticos (+22%), Eletrônicos (+22%), Alimentos e Bebidas (+19%), Saúde (+18%) e Perfumaria (+18%).
“Essa busca por alimentos e objetos de saúde e perfumaria mostram bem essa começo de corrida gerada pelos casos da doença”, explicou Butragueño.
Visão anual
Já o crescimento das vendas na comparação anual foi impulsionado pelas categorias de Eletrodomésticos e Telefonia & Celulares. Em relação ao número de pedidos, as categorias mais buscadas foram Moda & Acessórios, Casa & Decoração e também Eletrodomésticos.
Os números de pedidos totalizaram 3,241 milhões, alta de 8% contra 2019. Já o ticket médio cresceu 9%, para R$ 436, resultado do valor mais alto de Eletrodomésticos e de Telefones Celulares.
Pagamento
De acordo com o levantamento, a opção mais utilizada neste Dia do Consumidor foi o cartão de crédito, com 59% dos pedidos. Além disso, é seguido pelo boleto bancário, com 21%. Os pagamentos à vista representaram 53%.