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Pronúncia de marcas do comércio eletrônico gerou 6,5 milhões buscas online no último ano

Por: Amanda Lucio

Jornalista e Repórter do E-Commerce Brasil

Um estudo da plataforma de ensino de idiomas Preply revelou que, nos últimos doze meses, mais de 6,5 milhões de brasileiros foram à internet para esclarecer dúvidas sobre a pronúncia de nomes de marcas internacionais. As dúvidas são mais frequentes em relação a empresas dos setores de moda, tecnologia e alimentos.

(Imagem: Freepik)

A Shein é a marca que mais confunde os brasileiros na pronúncia. A discussão sobre a gigante do e-commerce gira em torno de como falar o nome corretamente: “xêin”, “xáin” ou “xi-in”? Segundo a Preply, a pronúncia correta é “xi-in”, baseada no nome original da marca, que vem da expressão “She inside” (“Ela dentro”, em inglês), refletindo a proposta da empresa de incluir o público feminino na moda de forma acessível.

(Imagem: Preply/Divulgação)

A pesquisa também mostrou que não são apenas as marcas asiáticas que confundem. Empresas de língua inglesa, como Apple e Airbnb, aparecem com frequência nas buscas. Um exemplo é a loja Burberry, muitas vezes chamada de “burbéri”, quando o correto seria “bôrbeuri”. A Apple, por sua vez, é pronunciada “êipou” por muitos brasileiros, mas a forma correta seria “épou”. Até a cerveja Budweiser é alvo de dúvidas, por ter um nome com origem alemã, transformado nos Estados Unidos em “bôduaiser”.

Curiosamente, até nomes de marcas brasileiras causam incerteza. O Nubank, por exemplo, apesar de ser um banco digital fundado em São Paulo, teve mais de 4 mil buscas relacionadas à sua pronúncia. Isso se deve ao fato de o nome ser uma junção de palavras em inglês, influenciado pela origem internacional de seus fundadores.

Para o levantamento, a Preply observou milhões de buscas online nos últimos 12 meses relacionadas às expressões “pronúncia de”, “como se diz” e “como se fala”. Após conhecer os nomes mais relevantes, uma segunda análise foi feita para a procura total por cada expressão — o que possibilitou a criação de um ranking com base no comportamento digital dos brasileiros no período.